Filipa Melo26 de Jul de 20194 minJosé Riço Direitinho | O sexo que nos iluminaEm Portugal, temos o hábito muito entranhado de, em público, não chamarmos as coisas pelos seus nomes, não darmos os nomes devidos às coisas. Não darmos nome às queixas, às zangas, às conquistas, às dores, às derrotas, aos sentimentos, e sobretudo, sobretudo, não darmos a palavra ao sexo. Salvo raríssimas exceções, não a demos durante séculos na literatura. Até que chega o dia. Ou, como diria Bocage, um desses poucos que honrosamente quebraram a regra. Chegou por fim “o forni